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Origem Humanos - Parte 1

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Origem Humanos - Parte 1 Empty Origem Humanos - Parte 1

Mensagem  Admin Sex Ago 10, 2012 1:54 am

Origem - Humanos
A origem do povo humano advém das planícies conhecidas como Berço Dourado. Uma grande cadeia de montanhas que se estende por todo o norte seguido de uma extensa planície e aonde acredita-se ser a origem da queda do Fruto da Grande Árvore.
No inicio, os humanos andavam em grupos e vivam sob rochas e cavernas nas Montanhas Vermelhas. Era uma época primitiva. Usavam clavas e pedras e vestiam peles de animais para se proteger do frio. Acredita-se que na mesma época a Nação Élfica já tinha o domínio da Magia e construíam grandes cidades-estados.
Os Humanos eram divididos em diversas tribos que guerreavam entre si por espaço, comida, e entre seus inimigos naturais, os Dilgors, os Hrud e os sanguinários Tyrans. Era uma luta difícil. Porém uma das tribos humanas, os Lâminas Rubros, com seu líder Garen Lamina Rubra, teve um sonho de unificar todas as tribos sob uma única bandeira. A sua.
Para que tal feito pudesse ocorrer e rapidamente, Garen contratou assassinos e os usou para destruir os líderes de outras tribos e seus descendentes. , impedindo assim que uma nova geração nascesse para liderar. Com algumas tribos, foi necessário extorquir ou mesmo subornar seus comandantes. Em quase meia década seu plano teve sucesso. Quando não havia possíveis sucessores, atacou cada uma das tribos, mas ao invés de mata-los, os trazia para sua tribo e os convenciam a lutar ao seu lado.
Garen sempre foi uma pessoa, deveras carismática e aliada as suas habilidades superiores em combate lhe garantiram uma série de sucessos. Em pouco tempo era criado o Império de Garenia e sob seu estandarte uma grande uma Águia Negra carregando um espada com a lâmina vermelha sob um fundo vermelho.
Com a união de todas as tribos sob seu comando e o preparo delas para a guerra, só lhe faltava um local de poder aonde pudessem chamar de lar. Em seu sonho, via uma enorme fortaleza, no alto de uma montanha . E o local escolhido foi o Pico da Águia. Era uma área que se expandia sob um monte e fisicamente acessível apenas por uma única entrada. Possuía acesso para o mar, facilitando assim o comercio que um dia ocorreria e um grande leito d’água corria próximo. Era um local perfeito.
Mas uma grande fortaleza demandava muito tempo para ser construída. Reunido com seus generais, que na verdade eram todos parentes de sangue, foi instruído a construir utilizando o mineral mais duro e durante quase três décadas foi necessário para finalizar a Fortaleza de Garenia que ficaria conhecida como Garengol. Com seus imponentes muros de rocha sólida e cercada por nada menos que vinte de cinco torres, a montanha como proteção natural e um fosso construído protegendo ao redor do castelo, era na verdade ao mesmo tempo o berço da Nação de Garenia e seu melhor bastião de defesa.
Garengol, foi um marco para o povo humano, não apenas pelo que era, mas sim pelo que representava. Foi através dela que os humanos iniciaram suas alianças com o povo Anão. Os embaixadores anões ficaram tão impressionados com a maestria da construção da fortaleza que rapidamente adquiriram carpinteiros e engenheiros humanos para auxiliar em suas próprias construções. Em troca disso, ensinaram aos humanos o processo da forja e de criar e modificar o metal, possuindo assim a habilidade de criar armas e defesas melhores para seu povo.
Dizem que o povo anão também foi o responsável pela primeira taverna do Javali Feliz, construída em Garengol, sendo administrada por anões e humanos. A famosa receita do Javali, banhado na gordura e no malte o deixariam famosos por todo o continente.
A fortaleza despertou interesse no povo élfico do templo do Leste. Embora os Elfos se localizavam bem distantes, foi o grande exercito de Homens e sua vitória aparente sob os Dilgors que trouxe dois embaixadores elfos à presença do idoso, porem sábio Rei Garen.
Os Elfos estavam em guerra com diversas oponentes em suas terras, Hruds, Tyrans e Eldars. Esses últimos, impiedosos e sanguinários, aliados com seus senhores os Tyrans. Os elfos eram fortes, mas muito poucos e necessitavam de ajuda com rapidez. Suas linhas de produção estavam acabando, devido a um bloqueio por parte do alimento que advinha de suas colônias e necessitavam de ajuda urgente.
O Rei Garen, a principio não se interessou em mandar seus homens para uma guerra que não era a sua. Inclusive o Embaixador do Povo Anão Hurrin Barba Vermelha, o aconselhou a não faze-lo, pois possuía ganhos valiosos com a possível queda dos Elfos.
Porem os taciturnos elfos, ofereceram uma proposta da qual não podiam recusar. Além do avanço no uso de minerais raros para a forja, propuseram e ensinar os caminhos da Magia. Logo após um enorme contingente de soldados acompanhou os Elfos até suas terras sitiadas.
Uma longa campanha teve inicio, porem os Eldars não eram páreos para a soma dos exércitos dos Elfos aliados aos dos Homens. Em pouco tempo a vitória definitiva foi alcançada e ambas as raças agora trabalhariam unidas em prol de uma aliança. Embora muitos elfos e homens lutaram e morreram juntos, os homens agora possuíam o poder da Magia sob seus muros. Esses mesmos homens agora criavam uma grande torre aonde apenas aqueles selecionados por um rigoroso treinamento eram escolhidos para aprender o caminho da magia. Esse era a Torre de Anhum.
A nação de Garenia prosperou a uma era de paz, com um comercio para diversos povos aliados e seu povo permutou por toda a região. O Rei Garen atingiu o ápice de sua idade e deixou para trás um legado de paz e conquistas para que seus filhos, e os filhos de seus filhos pudessem prosseguir.
Mas foi no ano do calendário do Grifo Azul, quase quatro gerações depois da morte do primogênito de Garen que os Garenianos enfrentariam um novo mal. Os sanguinários Eldars em uma aliança com os Tyrans que serviam e os Hruds, partiram em uma ofensiva contra aqueles que os derrotaram inicialmente. Com um exercito nunca antes visto, as três raças agora sob o estandarte do Khaos (um Crânio humano, amarrado a um crânio élfico e um anão e sob eles uma lua negra gotejando sangue) marchavam em direção a Garengol com o único proposito de acabar com o domínio dos homens.


Última edição por Admin em Sex Ago 10, 2012 1:55 am, editado 2 vez(es)
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Origem Humanos - Parte 1 Empty Origem Humanos - Parte 2

Mensagem  Admin Sex Ago 10, 2012 1:55 am

Rapidamente seu governante, Tiuhs IV, formou aquele que seria o maior exército já criado, junto com Anões e Elfos e partiram para o fim. Foi uma guerra que durou quase três anos. Embora a combinação da magia élfica, os combatentes humanos e o exercito anão, muitas perdas ocorreram e a vitória alcançada não parecia a altura do desafio proposto.
Embora seus oponentes fossem praticamente destruídos e empurrados para suas terras áridas e inférteis de onde nunca deveriam ter saído. Eles conseguiram destruir algo que nunca antes havia sido planejado. A integridade da Aliança.
O povo Anão além da perda de seu pessoal, teve grandes perdas no comércio com outras raças e teve muito de sua economia atingida. Além disso se encontravam em guerra com uma raça anã inimiga e ao pedirem ajuda aos aliados, foram sumariamente rejeitados, alegando que os humanos não queriam entrar em uma guerra que não fosse sua, ou diretamente ligada a eles. Sendo assim, o povo anão se retirou e o tratado entre as duas raças não mais validava.
O povo élfico honrara seu tratado com os descendentes de Garen pela ultima vez. Com a morte daquele que salvou seu povo e dos gastos com a última guerra, isso sem contar pelo caro ensinamento das artes da magia para os homens, selou o ultimo dos tratados entre o Elfos e os Homens.
Mesmo a saída das demais raças, a maior queda para o Império de Garenia foi ele próprio. Diversos nobres de várias Casas não viam mais vantagem em permanecerem em Garengol. As taxas pré guerra eram altas e as pós guerras eram ultrajantes. E com a saída das demais raças, e a constante escassez de alimentos e a infertilidade das terras do Berço de Ouro, foram a gota d’água para o fim do Império.
A primeira casa que saiu foi a Arkania. Era um aglomerado de ricos comerciantes que haviam enviado seus filhos para aprender a magia com o Povo Élfico. Era uma casa muito influente, pois todo o conhecimento da Magia provia dela. Sua saída foi algo que não acreditava-se ser possível. Junto deles uma grande comitiva prosseguiu, formada por diversos camponeses e carpinteiros que irritados com as taxas, preferiam se aventurar em busca de algo melhor.
Essa comitiva seguiu em direção a leste em busca de um lugar que fosse abundante em Vis. Uma espécie de combustível mágico que havia por toda aquela região. O povo da casa de Arkania encontrou um local, próximo a um vasto lago e cercado por morros e montanhas. Foi criado um conselho de cinco integrantes, todos versados na Arte da Magia, instituindo assim uma Magocracia. Era criado o Reino de Arkania. Sob seu estandarte, um Pentagrama sendo que a a partir da ponta de cima em sentido horário as cores Preto – Azul – Cinza – Cinza – Vermelho.
A segunda casa que saiu foi a Sannia. Era um aglomerado de pescadores que se encontravam iniciando um processo de comércio através do mar. Casa Sannia requisitava menos coleta de impostos, visto que suas embarcações era utilizadas constantemente e não recebiam a valorização. Há tempos, Casa Sannia já praticava pirataria utilizando-se de suas embarcações e a pirataria conseguia mais lucros e mais riscos do que a vida junto a Garengol.
Grandes galeras foram construídas e levaram toda a Casa à procura de um local mais propício para seu desenvolvimento. Reivindicaram uma série de ilhas próximas à Baia da Espada. É a nação humana que possui a maior armada, composta por encouraçados, fragatas, e navios de diversos tipos. Todo seu comercio é baseado no transporte marítimo. Recentemente reivindicaram um pequeno braço de terra como seu território e rumores dizem que planejam uma expansão territorial em breve. A pirataria ainda existe em seu território. Seu Estandarte é uma ancora azul, sob um fundo esverdeado como a cor do mar.
A Casa seguinte a abandonar o Bastião do Povo Humano foi a Casa Jerenn. Eram remanescentes Arkanianos que haviam permanecido, mas com a constante saída e sucesso de outras casas e devido a conflitos de ideais para com os Líderes de Garegol, decidiu partir. Similar a Arkania, procuravam um local aonde fosse abundante em Vis, para que pudessem levar o aprendizado da Magia a frente, mas diferente de seus primos, buscavam um aprendizado de maneira rápida e imprudente.
A Casa Jerenn necessitava possuir um poder além dos demais, visto que se encontravam muito próximos territorialmente com os Tyrans e Eldars. Os ataques eram constantes e necessitavam de segurança e controle sob a região. Com quase nenhum auxilio das demais Nações o povo de Jerenn teve que encontrar ajuda onde fosse possível. Após um longo embate entre seus líderes, o Arquimago Visceri instituiu a ordem e o poder necessário para sua nação que surgia, utilizando-se de conhecimentos obscuros e oficializando o Sacrifício a Entidades Sombrias como forma de pagamento pelo renascimento de sua Nação. Logo a nação Jerenn se tornaria a Nação Visceris e o terror sob as demais nações aumentava ao mesmo tempo que seu poder crescia. Seu estandarte é uma face diabólica sorrindo maliciosamente de cor roxa, sob um fundo avermelhado.
Após a saída da Casa Jerenn, as casas restantes governadas pelos comerciantes e nobres, perceberam que a era de Garengol havia passado e que havia muitos locais a serem descobertos e grandes chances de sucesso. Com exceção da família real e de alguns leais servos, todos os demais abandonaram Garengol, buscando um crescimento real e em pouco tempo diversas nações surgiram.
Ao norte, próximo da floresta de pinheiros, surgiu a nação religiosa de Trigara. Um centro religioso que possui templos de todas as divindades conhecidas, sejam maiores ou menores. Também é a única nação que possui um regimento feito somente por campeões Divinos. Dizem que eles são os primeiros a entrar em uma batalha e os últimos a saírem. Sob seu estandarte a letra “T” em branco, sob um fundo azul.
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Mensagem  Admin Sex Ago 10, 2012 3:58 am

Quase ao mesmo tempo da saída da Casa Trigara, outra Casa também abandonava Garengol. A Casa Daroglan. Composta por um grupo de ricos comerciantes, foram os primeiros homens a iniciar o comércio com os Anões. Atualmente estão localizados em uma península ao Sul de Arkania. Devido a sua localização e a abundância de recursos e longos campos para pastagens, conseguiu em pouco tempo formar um exército poderoso. Sua cavalaria, composta por nobres treinados é quase tão temida quanto sua infantaria, pois se utilizam de pólvora como armas de combate a distância.
A Nação Daroglan se encontra em uma posição de expansão de seu reino e atualmente se encontra em guerra contra a Nação de Brun.
A Casa Brun, se tornou uma Nação, quando ainda junto a Garengol e no êxodo das Casas, recebeu grandes somas de dinheiro para administrar o comércio e diversos setores, como desenvolvimento náutico e expansão territorial. No entanto, usando desse capital, se aliou a Hruds e alguns clãs Orks e iniciou ataques em diversas colônias e vilarejos da região.
Com a maior parcela dos saques construiu uma fortaleza em um ponto bastante inacessível e criou um exército de poderio mediano. Utilizando de seus contatos e do recurso de Garengol, administrou sua saída da mesma e agora se tornou uma Nação. Atualmente está em guerra contra Daroglan.
Outras três nações complementam as dez que compõem hoje o Domo Humanitatis ou o conjunto das Nações Humanas.
São elas, a Nação de Soras, terra do Senhor dos Cavalos. Uma nação próspera que compõem quase em sua totalidade por Cavaleiros. Localizada ao extremo Sul da terra dos Anões. A República de Varokhin, uma terra localizada ao noroeste do Berço Dourado e que hoje se tornou uma das maiores nações em termos de população, devido as suas terras férteis e oportunidades e pela relativa paz que dispõem, longe de eventuais perigos. E a Nação de Vree-Alpha, descendentes da Casa Vree-Alpha, um aglomerado de comerciantes e arcanos. Não se sabe com exatidão onde se encontram. Existem rumores que atualmente se encontrem em uma ilha ao sul das Terras Tropicais, ao extremo sul do continente.












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