Rudy Role Player Game - RRPG
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Campanha D&D - Rudy - Reporte de Campanha

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Mensagem  Admin Sex Jun 01, 2012 3:09 am

Reporte de Campanha – D&D Origens

Primeiro Capítulo

Parte 01

Nossa história começa na vila da Torre Azul, localizada nas Terras Livres.
As Terras Livres ficam em território neutro próximo das Nações de Brun e Arkania. Próximos à uma grande área florestal e cortadas pelo Rio da Serpente. A Vila da Torre Azul foi construída ao redor da Torre que leva o seu nome, devido à coloração da mesma. Na fundação da Vila, um aglomerado de viajantes, fazendeiros e lenhadores, utilizava a torre como um ponto de parada e descanso entre viagens. E com o tempo pessoas começaram a residir no local.
Devido ao crescimento da mesma e com o intuito de protege-la de saqueadores, ou mesmo outras nações, foi construído um muro e torres ao redor da Vila. Atualmente a Torre é residida por um homem conhecido como Mestre Surion Elrohin. E a vila se auto sustenta baseada na extração da madeira, da pesca, e dos grãos.
Uma milícia foi criada, para propósitos de defesa, justamente pelas investidas dos soldados que lutam já há dois anos na Guerra entre as nações de Brun e Daroglan.
Entre seus vários residentes há um que nele primeiro falaremos. Seu nome Kevin, mas embora possua um nome de homem é na verdade um Elfo. Facilmente reconhecido, trajando vestes de cores alegres como o laranja e o verde, caminha pela cidade facilmente reconhecido com algum de seus instrumentos musicais, trazendo alegria e diversão por onde passa.
Nesse dia em especial Kevin acordara de sua choupana e a força do Sol logo cedo, se pôs a caminhar até aquele que é um de seus favoritos. A Taverna do Grifo Azul. Logo ao adentrar, ansioso pelo seu dejejum, conversou com Tomaj o dono do estabelecimento. Em busca de uma oportunidade de alegrar seu dia, propôs recitar melodias, agraciando a todos com sua habilidade em troca de alimento e um pagamento justo.
Embora tenha tido sucesso, e majestosamente recitara uma melodia belíssima, o que realmente se encontrava em sua mente era as últimas palavras de dois aldeões que foram surrados pois estavam conversando com o Elfo. Segundo os camponeses, o Elfo devia uma grande soma de dinheiro para os Saqueadores conhecidos como a Mão Vermelha e temiam pela sua vida. Será que era tudo verdade ? Conhecendo bastante coisa sobre o povo humano, não acreditava que dois camponeses apareceriam cheios de hematomas apenas por uma maneira de trapacear um Elfo.
Embora isso de certa maneira o preocupasse, rapidamente tudo desapareceu como um passe “de uma boa mágica élfica” assim que o dono do estabelecimento se aproximou, perguntando o que gostaria para beber.
Tomaj sempre foi um homem simples, mas era um excelente ser humano. Sempre soube que era um desses exemplos benignos que os druidas usavam como exemplo de uma pessoa correta em ações e na vida. Realmente aquele parecia que seria um dia quente e nada melhor para começar o dia com uma bela refeição e um bom vinho.
Minutos depois uma bandeja com duas enormes fatias de um pão com uma aparência ótima, além de dois fartos pedaços de queijo e um corne de vinho.
Realmente aquele era um dia a se espelhar. Talvez uma bela canção ou um poema poderia ser realmente criado. Estranho dizer, mas talvez tivesse algo realmente bom acontecido, se não fosse pela entrada brusca de uma homem.
É claro que sua habilidade com o instrumento não o fez perder o foco, mas ao olhar para seu rosto, imediatamente o reconheceu. Kassadini. Ou algo assim. Até para um elfo que já se encontrava na Vila há uns três meses, lembrar de um nome estranho era realmente difícil. Sim, era ele Kassadini, ou qualquer coisa parecida com isso. O Homem que estava sendo procurado por todos os lugares, devido a atacar os Saqueadores conhecidos como a Mão Vermelha.
Assim que adentrou o estabelecimento, deu uma rápida olhada ao redor, talvez procurando saber se havia alguém ali que o ameaçasse. Sentiu que alguém como Kassadini, procurado e jurado de morte, devesse com frequência ficar apavorado... Mas estranhamente ele veio e sentou-se em uma mesa próxima do Elfo.
Como uma fala mansa e rápida, aliado a seu corpo esguio, rapidamente iniciou uma série de perguntas, como o mais rápido das falanges élficas com seus arcos sobre os inimigos. Como diriam os homens, rápido e mortal.
O que parecia mais um interrogatório, mostrou-se que na verdade uma troca sadia de informações. Quando pensava que esse homem era apenas um pobre coitado jurado de morte, novamente erguera suas defesas, ao reparar que ele possuía uma coisa que só havia visto uma vez em sua vida. Aquilo que os homens chamam de arcabuz. Um rifle que dispara relâmpagos e mata tão forte e tão rápido, senão mais que sua flecha.
Sentiu no inicio um sentiu como se “Galathil” tocasse seu ser. Mas já estava há tempos em terras dos homens que muitas vezes acabaram pensando como os homens do que como um Elfo do Templo do Norte. Sim seja Galathil ou como os homens a chamam, Inveja, ao ver que aquele homem tinha em sua posse algo mais mortal que seu arco. Ele tinha um rifle.
Quando menos esperava se encontrava bebendo um vinho com seu ilustre convidado que conversava como se o conhecesse há tempos... Pensou em tocar no assunto da Mão Vermelha, mas quando seus lábios iam faze-lo, como que se ele pudesse ler a sua mente, ele o interrompera dizendo que sua música era boa, mas não a melhor que tinha ouvido.
Isso era uma ofensa! Uma heresia! Podia xingar como os homens xingam, dizendo que elfos são seres que não valorizam suas fêmeas, que não são robustos e que gostam de flores ao invés de outras coisas, mas não poderiam falar mal de sua música. Ela era tão bela e majestosa que não poderia ser ofendida dessa maneira. Se aprendeu realmente como viver com os Homens, uma daquilo que chamavam – embora realmente nunca entendesse o motivo da mesma – ia Rodar a Baiana. Embora pudesse conceber que alguém iria rodar, nunca conseguiu entender o que era a tal da Baiana. Bom mas não importava. Ninguém, seja humano, Eldar, ou até mesmo os malditos dos Elfos do Templo do Sul, nem ninguém que usasse aquelas roupas com cores do arco íris que adorava tanto, ninguém falaria mal de sua música.
Quando iniciou a discussão em defesa daquela que era a Beleza máxima representada em notas e poemas, percebeu que acabara de dizer com todas as cores e maneiras que aquilo era algo importante para si mesmo e acabara baixando a guarda para qualquer coisa que pudesse ocorrer. Mas nada ocorrera.
E quando formulou o que falaria, sentiu algo que não gostava, que causava uma sensação que há tempos não sentira, mas que fazia uma tremedeira iniciar de sua nuca até a base da sua cintura. Sentiu um arrepio que há tempos não sentia. E teve em sua boca um gosto ruim. Na mesma hora um viajante se utilizando de um manto de coloração azulada entrou no recinto e na mesma hora sabia que aquele era um dos Malditos Elfos do Templo do Sul.
Ele se aproximou calmamente. Primeiro com cautela, depois com o desprezo. Sabia o que estava no fundo da Taverna e sabia o quanto aquilo faria seu dia uma lástima. No fundo, junto do humano, havia um Bastardo Elfo do Templo do Norte. Fitou-o nos olhos e quase pode ver os relâmpagos atingindo-o. Mas se acalmou. Estava ali por algo maior.
Ia aprender o tal Mestre Surion pudesse ensinar e depois espancaria o tal imprestável elfo do templo do norte. Iniciou novamente sua caminhada e sentou-se em um canto oposto. Aquele cheiro insuportável de flores e mel empesteava todo o local e por um minuto pensou ter visto um arco íris pousar sobre o Elfo. Aquilo era uma arrogância sem limites.
Procurou manter a concentração, afinal, para um Tasartir como o seu, na verdade um Exímio usuário das Artes da Magia, esmagar aquele elfo, como se pisaria em uma flor – como aquele elfo se assemelhava.
Quando menos percebera o homem que próximo ao imprestável estava, em uma agilidade que não esperava, o homem se aproximou e rapidamente gritava a plenos pulmões – típico de um bruto que vivia em cavernas – que queria comida e bebida para o Elfo e a ele.
E tao logo um saboroso aroma de carne queimada e banhada na banha de porco, era colocada em sua presença. Um enorme e suculento pernil, adornado com maças, era banhado por um dourado caldo que incrivelmente ficava melhor a cada segundo. Realmente humanos sabiam como se alimentar...
Seu vinho estava ótimo. E tão logo se saciou, se viu como encantado, rapidamente conversando com o humano como se o conhecesse há tempos. Como num impulso, viu que o infeliz do Elfo devia ter posto um feitiço sobre si. Afinal, quem cairia tão rápido em uma conversa como um desconhecido como ele caiu. Malditos elfos do templo do Norte.
Quando menos esperava, estava contando que estava atrás de um Homem, conhecido como Surion e descobrira que ele era o único dentre todos aqueles da vila na qual os Saqueadores conhecidos como a Mão Vermelha não ousava importunar. Realmente ser aprendiz de um Mestre como o Mago Azul era algo importante.
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Mensagem  Admin Ter Set 04, 2012 5:27 am

Reporte de Campanha

Capítulo 01

Parte 02

Mas em contato com o homem e seu animal de estimação – o elfo do templo norte – ou assim ao menos imaginava em sua mente. Através de Kassadini, descobriu que o velho mago azul frequentava uma outra taverna, algo como o Sorridente Javali, ou o Javali no rolete, ou qualquer besteira que os homens gostavam de inventar.
Rapidamente e empolgado com a ideia, deixou o estabelecimento com seu novo amigo Kassadini na esperança de encontrar aquele que lhe daria seus mais novos desejos. E afinal era sempre um prazer ficar longe de qualquer elfo do Templo do Norte.
Aquilo tudo na visão de Kassadini era algo realmente a ser explorado. Dois Elfos, um pouco diferentes mas acima de tudo, aparentemente bem afeiçoados. O primeiro com o bandolin, aparentava menos rico ou importante que o outro, mas segundo seus conhecimentos aqueles instrumentos poderiam conseguir um bom valor no mercado negro. E além disso, se estava correto, era ele o Elfo que a Mão Vermelha tinha colocado uma recompensa sobre sua cabeça.
Afinal, era apenas um elfo. E para si próprio era uma chance grande de pagar quaisquer dívidas que pudesse ter. Já o outro, aparentava bem mais valioso, mesmo que horrendo. Mesmo quando o fez beber dois cornes de vinho – na esperança de embebedá-lo – claramente em vão questionou sobre seu motivo ali e ainda brincou com o elfo de uma maneira sarcástica quando ele disse buscava conhecimento humano sobre a Magia. Além disso respondeu, que achava que ele tinha sido exilado, pois era a primeira vez que via um cruzamento de um Elfo com um Ork. Como era feio o elfo.
Risadas a parte, ele aparentava carregar dinheiro e pode habilmente confirmar sua suspeita, enfiando as mãos sobre algumas moedas de ouro que carregava. Se carregava ouro, ao invés de Prata, era um nobre e por um momento se arrependeu de ter pego apenas três moedas de ouro. Mas haveria ainda muitas outras oportunidades.
E tão logo falou que o Mago Azul comia na Taverna do Javali Feliz, rapidamente o acompanhou até tão estimada taverna, pois muitas “oportunidades” ali habitavam.
Do outro lado da vila a chegada de uma caravana era acompanhada por um homem deveras interessante. Vestia uma armadura que muito se assemelhava a escamas de um peixe e carregava um enorme Martelo. Rapidamente perguntou a um soldado se ali era a Vila da Torre Azul e tão logo avistou a torre que dava nome a vila, percebeu a chacota dos guardas para sua presença.
Sua grande Nação, Trigara era um local realmente diferente daquele em que estava. As grandes arvores, do tipo de pinheiros se estendiam por toda a região e faziam de Trigara a mais bela das nações, não importando o ano. Mas aquele local, era diferente. A brisa do mar que subia o Rio da Serpente trazia um cheiro estranho – sem contar a areia. Mas realmente era um local estranho. Mas procurava o Mestre Lázuli. O Único que poderia inicia-lo na arte da criação de poções.
Seguindo suas informações se dirigiu para aquele que seria o local onde o encontraria. Ao chegar ao local, um estabelecimento ao lado de uma grande casa que segundo informações pertencera aos Magos de Arkania estava o local daquele que seria seu novo Mestre.
Como dito antes, aquele era realmente um local estranho. Se deparou com um Prostíbulo, uma casa de prazeres carnais, na qual bons homens gastavam suas esparsas moedas em troca de um breve momento. E lá descobriu que aquele que seria seu mestre era na verdade uma mulher. E que mulher pensou após ve-la... E pagar por isso...
Lazuli, uma bela mulher de cabelos azuis, disse que sabia de sua chegada e que – massageando eroticamente seus ombros cansados – que o ensinaria em tudo que soubesse e que seria a melhor professora que ele já tenha tido - claro falando dubiamente, só aumentando a curiosidade do jovem sacerdote.
Segundo sua nova “mentora”, só havia uma única maneira de provar que realmente estava preparado para “aprender os ensinamentos” e contrariando os pensamentos libidinosos que se formavam na cabeça de seu aprendiz, Lazulli diz que existe uma flor, chamada de Rosa Azul, que possui propriedades místicas muito intensas. Porém, o único lugar que podia ser encontrado era em posse de Surion. Aprendido que o Mago Azul costumava aparecer com certa frequência na Taverna do Javali Feliz, pegou todo seu equipamento, despediu-se de sua futura Professora e com um ardente beijo recebido, saiu em direção à Taverna.
Não sabe dizer quanto tempo levou, mas da casa de Lazulli até a Taverna foi um caminho bem rápido. Talvez tenha vindo voando... ou pelo menos com os pensamentos em outro local, ou locais... Com certeza recheados da cor Azul.
Reencontrando seus três conhecidos, pediu algo para comer e enquanto bebia uma saborosa cerveja, conversava sobre o tão famoso Surion. Alias, essa conversa, foi muito importante. Descobriu através de seus conhecidos, que a tal Mão Vermelha possui grande parte da Vila sobre seu comando... Mesmo que seja por Mãos de Ferro. Mas o velho Surion é o único que a Mão, não se atreve a se aproximar. O que esconde esse Senhor ?
Mas enquanto todos conversavam, Kevin, o Bardo enquanto comia uma fatia de queijo, começou a tentar se recordar de suas viagens. Já havia ido por diversas terras, mas nunca ouviu falar nada desse tal Surion. Enquanto conversava com seus três novos conhecidos, ouviu do Elfo do Templo do Sul o sobrenome do Mago Azul. Elrohin. Isso parecia Élfico. Mas da última vez que o viu, ele era um velho homem. Por toda a Terra que habita nossos lares, por que o Sobrenome Elrohin ? Pensando sobre o assunto, não se recorda do significado dessa palavra. Pelo menos não a conhece em seu alfabeto no Templo do Norte. Talvez o Maldito Do Templo do Sul saiba.
Enquanto a conversa prosseguia na taverna, na entrada sul, aquela que passa diretamente sobre a ponte que corta o Rio da Serpente, se aproxima uma figura deveras estranha. Uma criatura bípede, bem mais alta que um homem, trajando uma pele de urso e portando uma majestosa lâmina, causa certo desconforto para os guardas da milícia no portão.
Um ser de escamas amareladas e com um focinho como a de um grande réptil. A criatura se aproxima com passos vagarosos, porem pesados. Ao ser questionado, a criatura grunhe em desaprovação e com um olhar intimidador, exala por sua boca uma fumaça pesada e calorosa. O sinal é amplamente identificado, e os pobres guardas quase que imediatamente abrem passagem. A vila para por todo o caminho que a criatura percorre e todos seus integrantes param seus compromissos para seguir com os olhos a estranha criatura.




Última edição por Admin em Ter Set 11, 2012 2:59 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Admin Ter Set 11, 2012 3:00 am

Reporte de Campanha

Capítulo 1

Parte 03

A mesma, como se farejasse seu objetivo, segue diretamente para a Taverna do Javali Feliz. Talvez seja somente o caldo de porco com banha e o segredo do Taverneiro que fazem de seu prato principal, o mais famoso de todos os dez reinos humanos, ou talvez suas garçonetes famosas pelo seu “carisma” ou quem sabe o que mais o tenha levado até lá.
E quando a porta da taverna é aberta e a criatura adentra o local, as seis pessoas que lá estavam, param o que estavam fazendo para observar tão estranha e desafiador ser.
Com um certo receio, a garçonete se dirige à criatura e pergunta o que gostaria de comer. Só depois que suas palavras saem pela boca é que ela pensa que aquilo talvez tenha o habito de comer carne vermelha. Amedrontada e quase desmaiando, se surpreende, quando a criatura responde numa linguagem gutural, mas compreensível em seu jeito de falar.
- Tenho fome! Quero Carne! E por fim senta em um banco e coloca sua espada tão majestosa que antes repousava em suas costas agora a seu lado. Quando chega sua cerveja, a criatura percebe que todos no local estão boquiabertos com sua presença e olha como um predador olha sua presa, minutos antes de dar o bote.
Embora tenha se tornado um combatente valoroso e honrado como seu pai gostaria que fosse, se sente meio deslocado sendo fitado por outras pessoas, entre eles dois elfos. Num gesto brusco soca a mesa, como se um martelo a fizesse ao invés das mãos, e reclama da demora de sua comida.
Mas um deles, um humano esguio e magricela, porém deveras corajoso, se levanta e se aproxima da criatura. Rapidamente se apresenta, primeiro de uma distancia segura, depois se aproximando lentamente e questiona sua presença no local.
Não sabe dizer como ocorreu, nem quando. Talvez tenha sido as diversas cervejas humanas que tomou ou apenas a boa lábia de seu colega de taverna, mas em pouco tempo, contara-lhe mais do que a principio acreditou que deveria fazê-lo. Realmente aqueles homens – e elfos – sabia como conversar.
Disse que estava ali para acabar com a Mão Vermelha. Disse que eles haviam matado sua família e tomou conhecimento que um dos representantes, ou líderes dele, se encontrava na vila. Essa era uma oportunidade única. Já meio alterado pelo excesso de malte em sua boca, contou também que não era uma criatura qualquer, era um Draconato, um dos Honrados e Valorosos combatentes servos dos Guardiões.
Aquilo realmente era uma coisa interessante, pensou Kevin. Nunca teve a chance de encontrar um Draconato, mas ouviu muitas histórias a seu respeito. Eram uma raça orgulhosa, e muito desenvolvida, mas não conhecia nada a seu respeito, muito menos que havia uma comunidade nas proximidades. Aquilo era uma chance única. Aprender tanto em tão pouco tempo.
Os demais também pensaram de maneira similar. O Elladrin arcano, já havia lido sobre eles em grimórios antigos. Dizem que eles possuem acesso a uma magia antiga e proibida. Talvez esse fosse realmente uma oportunidade única. Isso sem contar que a espada que portava possuía uma aura arcana quase que beirando o visível. Era realmente um belo exemplar. E foi mais ou menos assim que Kassadini pensou. Talvez com algumas diferenças como valor e quanto valeria no mercado negro. E quanto lucraria com ela.
Em pouco tempo um enorme pernil foi trazido à mesa e o Draconato o devorou em questão de minutos. Logo após ingeriu uma grande quantidade de cerveja e um prolongado arroto garantiu que realmente tudo estava perfeito.
Tão logo o Draconato finalizara a refeição, Kassadini, com sua lábia se aproximou e iniciou um longo questionamento e por fim descobrira que seu nome era Zeygar e que realmente buscava acabar com a Mão Vermelha. Naquele mesmo momento enquanto todos se apresentavam, Kassadini pensava consigo mesmo: Se realmente existisse um Deus, ele com certeza gostava muito dele. Realmente a Mão Vermelha tinha muitos inimigos e é como se diz em Daroglan... O Inimigo de Meu Inimigo é meu Amigo...
Enquanto as apresentações eram feitas, imediatamente Zeygar, propôs a seus novos conhecidos um desafio de Braço de Queda. No entanto visivelmente nenhum deles estava pronto para um desafio como tal. Dois elfos franzinhos e dois humanos magricelas. Realmente podia ganhar com uma perna amarrada nas costas. Foi um daqueles momentos mágicos... Ali, naquilo ele era o melhor. E tratou é claro de deixar isso claro.
Em alto e bom som disse: - Vocês são todos uns fracos! Principalmente o magricela ali no canto tocando que nem uma velhinha... Ruim demais. Kevin estava acostumado com as pessoas incultas não sabendo apreciar sua verdadeira e bela arte, mas um draconato falar mal de suas melodias não era uma ofensa qualquer. Imediatamente parou a melodia e soltou um sonoro: Lagartão, te desafio a fazer melhor... O que se seguiu foi um Draconato tímido na frente dos demais e imediatamente nervoso, batendo a mão sobre a mesa em um a raiva contida.
Talvez tivesse realmente sido uma boa ficar quieto. Mas Kassadini não podia perder uma aposta. Principalmente uma que a vitória era certa. E imediatamente começou a instigar por uma briga. Ao mesmo tempo, uma figura simples, porém incomum adentra a Taverna do Javali Feliz. Um elfo do Templo do Norte, caminha até uma mesa e vestindo apenas um traje de viagem, levantou os olhos, olhou para a cena transparecendo uma calma invejada e pediu um copo de Leite.
Na mesma hora Zeygar interrompeu e disse: UM COPO DE LEITE ? Que tipo de flor é você ? Filhotes bebem leite. Depois de ver um elfo tocando mal e cantando como se estivessem matando um gato me chega um e pede por um copo de leite ? Realmente os elfos são frágeis e covardes.... No outro lado da mesa o Elladrin adiciona “ e não se esqueça de burros também” , rindo... Nesse momento em uma agilidade tremenda e com apenas um movimento simples com as mãos, ele empurra o braço do Draconato que despenca em cima de um banco e levanta um monte de poeira.
Bufando e bravejando palavras em uma língua desconhecida rapidamente o Draconato saca sua espada e a leva em direção ao Elfo e o mesmo não demonstra nenhum tipo de reação, como se o Zeygar nem ao menos fosse uma ameaça. No entanto o Draconato sente o fogo em seu interior queimar e se segura quando observa que a disciplina do Élfo em questão é muito grande.
Se contendo em seu ataque e retesando a espada para uma posição neutra, ele percebe que parece que encontrou um elfo que não é tão frágil como ele pensava. Aquele elfo parecia bastante honrado. Não provocando e somente reagindo quando necessário. Realmente havia Honra nele. E isso era a prova máxima para Zeygar. Rindo bastante e pedindo mais uma cerveja, já rapidamente iniciou uma conversa descontraída (ao menos nos padrões dos draconatos) com seu novo conhecido.
Os demais viam aquela cena sem muito entender. Em um minuto estavam literalmente com a espada no pescoço e agora estavam juntos bebendo e rindo. Kassadini ainda tentava entender como o elfo em questão era ágil e Kevin, nada disse, mas pensou consigo mesmo que não conseguiu ver os movimentos dele ou seja, ele era bom no que fazia. Aldril chegou a falar baixinho: - Esses elfos do norte são todos delicados mesmo... e riu sozinho. Já Tony se aproximou, ofereceu uma cerveja, se apresentou e perguntou o nome do elfo.
O Elfo dizia se chamar Resgat. E estava ali para uma missão de acabar com o Dark Avenger, o líder de um culto conhecido como a Mão Vermelha. E sobre uma profecia sobre uma espada forjada por um Draconato que tinha o poder de destruir o Dark Avenger.
Embora meio alterado com a bebida, Zeygar não prestou atenção na parte da profecia e da espada e novamente iniciara um ataque verbal contra o elfo que tentava cantar, mas acabara apenas miando pior que uma gata no cio.
Os seis integrantes conversavam, bebiam, riam e riam novamente seja de Zeygar ofendendo Kevin, ou de Kevin respondendo a altura contra Zygar, ou de Aldril alfinetando o bardo. Quando de repente um homem alto usando vestes azuladas e de um tecido parecido com a seda adentra o estabelecimento.
Ele estava com uma barba mal feita e usando um colar dourado se aproximou. Antes que pudessem questionar sobre quem era, o taverneiro já gritava a plenos pulmões: Mestre Surion!!!! Seja Bem Vindo!!!!
O idoso se aproximou. Parou e olhou nos olhos de cada um. Aldril teve a impressão que ele não apenas o enxergava, como se o “estudasse” de dentro pra fora. Se ele era realmente o famoso Mestre Artesão, aquilo era uma postura para tal.
O ancião se aproximou, se apresentou e sentou em uma mesa. Rapidamente os seis integrantes vieram e sentaram ao seu redor. Cada um tinha um objetivo e esse mesmo objetivo estava direto ou indiretamente ligado ao Mago Azul. Ouvindo a tudo e a todos calmamente, esperou todos terminarem para falar.
Me chamo Surion Elrohin. Sou um Mago Azul que vive na Torre Azul. Sim, sou tudo isso que disseram e muito mais e sim, sou o único que a Mão Vermelha teme, no entanto tenho poucas chances contra eles. Mas acredito que podemos todos nos ajudarmos.
A Mão Vermelha sequestrou alguém importante para mim. Uma garotinha que estava em meus cuidados. Irão fazer um sacrifício em nome de alguém importante e a usarão como instrumento. Preciso resgatá-la, mas tenho outras obrigações. Eu acredito que poderemos realmente nos ajudar. Se a resgatarem para mim, prometo ensinar a como traçar a magia em objetos na forma de encantamentos, darei minha estimada Rosa Azul, entregarei a bússola para deter o Dark Avenger e ajudarei a exterminar a Mão Vermelha, assim trazendo a paz para todos vocês.
Ao fitar cada um deles, teve a certeza que tinham aceitado. E prontamente Kassadini intercedeu dizendo que sabia como encontra-los e que tinha um plano. Prontamente o Mago Azul levantou e saiu dando tchau para os seis. E quando o taverneiro chegou com o Javali ao molho, percebeu que o velho mago estava cada vez mais senil, se esquecendo o que ali estaria fazendo...


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Mensagem  Admin Ter Set 11, 2012 5:35 am

Reporte de Campanha

Cap 1

Parte 04

O almoço trazido pelo taverneiro para o Mestre Surion parecia delicioso, e os seis integrantes acabaram por digeri-lo enquanto escutavam atentamente Kassadini.
Segundo o mesmo, ele se encontrava com a cabeça a premio pela Mão Vermelha e sabia aonde o grupo se reunia. Embaixo da central da Milícia, ocorria de noite uma série de eventos e lutas e um mercado negro que vendia escravos e negócios ilícitos. O grupo que segundo sua ideia seria de levarem ele em custódia como se tivessem o capturado e lá embaixo da milícia o grupo se dividiria em três partes. Zeygar lutaria contra Resgat no ringue, atraindo a atenção de todos enquanto o grupo procuraria uma maneira de adentrar e encontra a garota sequestrada.
No entanto, Tony disse que se fosse uma encenação, a Mão poderia perceber, deixando assim os dois rufiões se espancarem que suas preces e poderes os salvaria dos males. Mas Kevin e Kassadini, dizia que a presença dele não era necessária no ringue e que ele seria mais útil para salvar a garota. Imediatamente Aldril disse que não era do tipo que provava seu valor com músculos e preferia ficar à distancia apenas observando. Afinal ele era um expectador. Iria ficar em um canto oposto e os alertaria se suspeitasse de algo incomum. Estava decidido. Kassadini, Kevin, Tony entraria para procurar a garota, Aldril ficaria observando apenas – ou como disse Kevin, apenas provando a coragem de um verdadeiro elfo do templo do sul – E sendo retrucado respondendo que os Elladrins preferiam usar seus cérebros do que serem como asnos iguais aos Elfos do templo do Norte. Zeygar iniciaria o combate com Resgat e eles tinham o plano pronto.
Todos se despediram e procuraram repousar para o evento que se ocorreria naquela noite quando a Lua estivesse bem no meio do céu.
Se reunindo na praça central, o grupo amarrou as mãos de Kassadini, no intuito de garantir que a Mão nada desconfiasse, mas esqueceu-se de retirar seus equipamentos o que acabaria posteriormente por denuncia-los.
Tudo ocorria bem, e ao adentrar a milícia, alguns dos soldados ainda provocava Kassadini dizendo que finalmente ele fora pego. Ao adentrarem o grande salão, imediatamente o olhar aguçado de Kevin, aliado à sua capacidade élfica de enxergar muito melhor que um humano com uma baixa iluminação pode ver que a sala era grande e comportava umas 40 pessoas aproximadamente. Todos no recinto utilizavam uma seda vermelha presa no corpo e segundo Kassadini eram todos Leais à Mão.
No centro da sala um ringue, aonde lutas ocorriam. Os homens gritavam: Dois Homens Entram – Um homem Sai! Tudo é permitido!!!! E bebiam e riam em demasiado.
Não se sabe o motivo exato, mas Zeygar sentiu seu sangue ferver dentro dele. Era como se ele precisasse mostrar a todos eles quem ele era, ele precisava de sua vingança, eram homens como esse que assassinaram seu pai e alvejaram sua mãe. Eles não tinham pena de ninguém. E assim que o combate acabou pulou no ringue clamando pela chance...
Todos no salão pararam... Olharam aquele enorme réptil de escamas amareladas portando uma espada imensa gritando de raiva pedindo por um duelo. Os expectadores estavam apreensivos. E o seu desafiador perguntou se o Réptil era honrado o suficiente para enfrenta-lo sem armas, somente com punhos. A vontade era de decapitar a todos, mas a honra estava acima de tudo. Rapidamente a plenos pulmões chamou Kassadini e inocentemente lhe entregou sua espada e disse que cuidasse dela como se fosse sua vida. Estava tão instigado a lutar que se esquecera do real motivo que ali estava.
Kassadini apreensivo por seu disfarce ter sido descoberto, correu, e deixou a espada por uma mesa próxima e voltou próximo ao ringue, dessa vez junto de Kevin para gerenciar as apostas. Kevin inflamava os expectadores tentando ameaça-los a vir contra seu campeão o “Lagartão” enquanto Kassadini, já usando uma faixa vermelha, (na esperança de não terem notado sua presença ali) buscava provocar os ali presentes a apostar contra o Lagartão. É claro que antes fora tudo conversado entre os dois e prometido dividir meio a meio.
E Zeygar ou o Lagartão com apenas um golpe levou seu oponente a nocaute. Fazendo todos no salão se arrependerem de ter apostado contra o Lagartão. Aproveitando-se do evento Aldril se afastou o máximo que pode e teve a visão clara de observar o que estaria acontecendo. Já Tony ficou próximo, caso Zeygar precisasse de ajuda com rapidez. Mas Resgat, parou, sentou na posição de Lótus e começou um processo de meditação, expandindo sua percepção para todo o salão.
Grandes lucros pareciam ter feito aquela noite valer. Mas quando um homem de baixa estatura e portando apenas uma camisa e uma calça adentrar o local, Zeygar olhou seu oponente com desdém e imediatamente pensou... Esse é o mais forte que vocês tem ? Na mesma hora, Kassadini inflamava a todos para votar no homem baixinho, mas devido à ultima luta, quase que na totalidade os expectadores apostaram no Lagartão que nesse momento ria a plenos pulmões de seu patético oponente. Na mesma hora Kevin pensou: Essa será fácil, vou ficar tão rico, mas tão rico que abrirei minha própria taverna.
Mas apenas Aldril percebeu o que estava ocorrendo e quando viu as mãos do homenzinho estranhamente se mexer, pode perceber que ele na verdade conjurava uma magia. Embora tentasse entender o que aconteceu, na situação, não conseguiu compreender o ela significava.
E foi algo muito estranho... Ele rapidamente movera as mãos e como em um encanto, rapidamente pôs Zeygar a dormir. E ele dormira como um bebê. Enquanto isso, Kevin, se aproximou de Resgat e Tony e pediu ajuda para enquanto tudo ocorria, tentarem resgatar a criança, o objetivo principal.
Já Kassadini, olhou ao redor e viu que fora reconhecido. Pensando que deveria agir rápido, se aproximou do ringue e perguntou se tudo era possível. Quando o conjurador respondeu-lhe que sim, em um movimento rápido e traiçoeiro, se aproximou, sacou seu rifle e disparou a queima roupa antes que o início da luta tivesse sido autorizado, causando a revolta dos expectadores.
Mas armas de fogo, são em sua natureza artesanais e mesmo bastante próximo, o disparo fez um enorme som audível que atraiu a atenção de todos no recinto e próximos à ele. O som foi seguido de um som de que atingira seu alvo, mas apenas sua armadura, magicamente encantada sob ele. Isso além de deixar a todos no local tendo conhecimento do que fizera, além de ser traiçoeiro, trouxe a atenção de todos e ainda errara o tiro. Já o conjurador agora sem nenhum tipo de receio ou pena, tratou de conjurar um novo feitiço enquanto Kassadini procurava na distancia que estava recarregar a arma com pólvora para efetivar um novo disparo.
Mas do fundo de tudo estava Aldril que já tendo conhecimento que a Mão se utilizava de Magia Arcana, tratou de mesmo de longe se arriscar e impedir que o atarracado homem atacasse. Se utilizando de um encantamento de baixo poder, porém sagaz, tratou de tirar a atenção do conjurador, obtendo relativo sucesso.
Porém em pouco tempo o conjurador da Mão se recobrou e novamente tentou atacar Kassadini, desta vez conseguindo seu objetivo e arremessando-o ao chão adormecido. Ao mesmo tempo Resgat, Kelvin e Tony já haviam encontrado a porta que acreditavam leva-los à garota sequestrada, quando notam que tanto Zeygar quanto Kassadini estavam derrotados e à mercê de seus oponentes.
Tony ainda utilizando sua armadura de escamas, pegou sua maça e dizendo aos colegas que fossem a frente na missão, enquanto ele próprio entraria no ringue para enfrentar a Mão. Quando se aproximava, Aldril observando que devido às ações impensadas dos demais, tudo havia ido contra. E que realmente estavam em desvantagem. Em um canto os dois elfos do templo do norte fragilizados se escondendo (ou assim ao menos pensava) e se alguém ali tinha mais chances contra um arcano era ele, um Elladrin. Mesmo que para isso tivesse que se resvalar de força bruta. Malditos Elfos covardes!!! Era a hora de mostrar por que os Elladrins não eram mais chamados de Elfos do Templo do Norte! E se enchendo de coragem, adentrou o ringue, causando espanto de todos no local.
Seu oponente, o conjurador da Mão, embora fisicamente patético, sabia bastante coisa. Portanto um Duelo Arcano havia iniciado e Setas Místicas eram arremessadas um contra o outro em frenéticas ações. Ser um Elladrin era acima de tudo um ser criado para a Magia. Enquanto humanos respiravam o ar, Elladrins respiravam a magia que existia no mundo, e devido à sua competência, possuíam uma aura arcana que impedia ou dificultava a magia exterior. Mais uma prova de sua superioridade sob os elfos que chafurdavam na terra como porcos.
E essa aura se mostrou muito eficaz contra um arcano de valor. Um dos ataques de seu oponente o acertara em cheio e pensou por um momento ou dois que devia ter ficado em seu canto quieto, mas sabia que se não intervisse seus companheiros possivelmente pereceriam... graças à covardia dos Elfos... Se enchendo de coragem, disparou uma seta mística que não apenas acertou seu oponente, como o lançou de joelhos ao chão.
Em uma atitude nobre e típica de um Elladrin (e contrária a dos Elfos adoradores de sujeira e lama) ofereceu clemência a seu adversário e prometeu que não o mataria caso se rendesse. Mas em uma atitude vil, o conjurador energizara seus punhos e o atacara sentindo como se um relâmpago tivesse tocado sua mão o arremessando e imediatamente conjurando as chamas vivas contra seu oponente, fazendo se arrepender de sua maldade e vencendo o embate.
Em péssimas condições para continuar e visivelmente enfraquecido, não seria páreo para nenhum combate, quando Tony se aproximou e ofereceu que ia restaurar lhe a saúde e lutar em seu lugar. Nesse exato momento, uma voz disse em voz alta: - Vocês já brincaram bastante, está na hora de morrer!
Nesse momento, diversos soldados portando lanças cercaram cada um dos seis integrantes e um dos membros da Mão utilizando um elmo vermelho imponente portava em suas mãos a espada de Zeygar a “Devoradora”.
Completamente rendidos e numericamente inferiores, o confronto seria letal. Ao mesmo tempo, o homem do elmo vermelho ordenou que todos fossem presos e deveriam escolher entre viver nas Minas ou morrer como traidores da Mão Vermelha. Foi colocado um pesado grilhão em cada um deles, mas enquanto todos conversavam, Resgat, se utilizando de suas habilidades, conseguiu discretamente destrancar sua corrente e assim se preparar para o melhor momento de revidar.
Zeygar e Kassadini ao acordarem e acorrentados ficaram pasmos ao ver que realmente estavam com problemas. Para Zeygar, foi pior, pois a sua espada agora estava em mãos de seus inimigos. Uma conversa se iniciou, pois o líder dos membros da Mão diziam que tudo não passava de um embuste, pois Kassadini havia informado a Mão, em troca da liberdade. Seu objetivo era trazer a espada Devoradora são e salva até a Mão.
Kassadini vendo que estava sendo jogado contra seus companheiros, mas percebendo que caso escapassem dali com vida, com certeza seria atacado pelos mesmos, disse que tudo era verdade e pediu para ser libertado. Ao fazê-lo foi ordenado que deixasse suas roupas e equipamentos e voltasse nú. Enquanto todos observavam o humano se despir e irritados com sua suposta traição, o líder dos membros da Mão, revelava seu plano obscuro.
Um ser de grande poder, conhecido como Dark Avenger, era o líder da Mão e ele para poder entrar em nosso mundo precisa do sacrifício de uma pessoa virgem e inocente, que deve fazê-lo de vontade própria. Por isso o sequestro da garota aos cuidados de Surion. E a única coisa que pode ameaçar e destruir Dark Avenger é uma espada da Profecia dos Monges conhecida por ter sido criada por um Draconato seguidor do Deus da Honra. O Pai de Zeygar.
Em um movimento rápido o líder da Mão energiza a espada com um macabro encantamento e a arremessa contra o chão de pedra, partindo a lâmina em diversos fragmentos e assim destruindo a única chance de impedir Dark Avenger.
Ao ver a obra de seu pai partir em diversos pedaços, Zeygar sente uma fúria imensa e começa a se soltar, e no processo a lutar contra diversos soldados da Mão que ali estavam. Enlouquecido, começa a arrastar e a lutar até pular sobre o líder da Mão e a travar um combate com os soldados através da porta que dava acesso as minas.
Ao mesmo tempo agora no grande salão restava apenas Kassadini nú, sendo acompanhando de dois soldados e Tony, Aldril, Kevin e Resgat também com dois soldados cada. Imediatamente Resgat olhando seus captores, se prepara para se soltar e salvar seus companheiros, quando Kassadini chuta um dos soldados e corre nú em direção contrária à Zeygar, indo para a entrada do local que ficara abaixo do posto da milícia. Subindo as escadas rapidamente, é surpreendido por quatro guardas da milícia que o espetam e ordenam a descida.
Imediatamente Tony que entende os olhares de Resgat sob se soltarem se enfurece ao observar que devido à atitude impensada de Kassadin agora trouxera quatro soldados a mais para vigiá-los. Em uma agilidade sobrenatural, inclusive para os Elfos, Resgat chuta um de seus adversários ao ar e em mortal se solta. Ao cai ao chão inicia um chute de encontro ao seu segundo captor que o leva ao chão antes mesmo que possam perceber o que ocorreu.
Os guardas agora vigiavam apenas Aldril e partiram para cima de Resgat, que lutava com maestria e harmonia. Na mesma hora o Elladrin, observando que os guardas da Mão estavam despreparados para o que estava ocorrendo, o amedrontava dizendo que não teriam perdão se ele não os soltasse. Ao mesmo tempo Zeygar, em um frenesi avassalador matava e dilacerava seus oponentes sendo que somente os gritos de morte gelavam a espinha do mais corajoso homem... ou frágil elfo...
O soldado pedindo clemência e completamente assustado desmaia ao ver Zeygar todo ensanguentando com tripas dos soldados ainda em sua boca vindo em sua direção e Resgat nocauteando o ultimo dos soldados.
Imediatamente Kevin já liberto de seus guardas, começou a procurar nos corpos pelas chaves que poderiam liberta-los de seus grilhões. Porem antes que pudesse encontra-las, Kassadini já havia se libertado e estava a soltar todos os companheiros. Tony bastante irritado partiu para cima de Kassadini buscando saber se os membros da Mão tentavam jogar uns contra os outros ou apenas falavam a verdade, porém antes que pudesse chegar, Kassadini pe violentamente arremessado contra uma mesa por Zeygar, enfurecido por ele não ter protegido sua espada. Kassadini bastante ferido, se aproximou de Tony por auxilio e o mesmo embora bastante enfurecido, dizia a si mesmo, tentando se controlar e pensar que o auxilio era mais importante do as respostas e tratou de se utilizar da magia para curar o companheiro. Mas apenas um pouco. Caso ele falasse a verdade, mais cura seria lhe oferecida posteriormente.
Imediatamente indo de encontro aos seus outros colegas, tratou de trata-los para que magicamente fossem curados, pois o verdadeiro objetivo ainda se encontrava à sua frente. Enquanto se preparavam, Kassadini imediatamente recarregava seu Rifle, pois imaginava que um grande perigo havia a frente.

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Campanha D&D - Rudy - Reporte de Campanha Empty Reporte de Campanha

Mensagem  Admin Qui Set 20, 2012 2:56 am

Reporte de Campanha

Capítulo 01

Part 05

Enquanto se preparavam, Zeygar, procurava pelos corpos dos soldados por alguma arma que pudesse utilizar. Ao mesmo tempo, Aldril, conferia seu grimório na esperança de encontrar alguma alternativa útil e Tony checava sua mochila e suas bandagens, como se procurasse se prevenir do mal que a frente havia.
Ao mesmo tempo Resgat recitava um mantra, na esperança de atingir o Chi e trazer o equilíbrio em sua mente. Kevin, que não havia levado nada, apenas acendia uma tocha. Já Kassadini, municiava seu rifle, na expectativa de usá-lo assim que possível.
Segundo Aldril, um dos guardas que ainda se encontrava vivo, foi levado junto para poder “aprender” sobre o local, porém o homem de nome Tom, informou que não pertencia aos guardas vermelhos. Era apenas um homem da milícia. Nem possuía permissão para adentrar os níveis abaixo da Milícia.
Com o grupo seguindo por baixo da terra, andaram taciturnos por uns 10 metros, quando encontraram uma estranha formação rochosa no teto da caverna. Sete pedras enormes de coloração esbranquiçada aguardavam estacionadas no teto da caverna de maneira suspeita.
Imediatamente Kevin tomou a frente e disse que em suas viagens havia confrontado diversas adversidades e acreditava que aquilo era uma armadilha. Imediatamente Aldril questionou o prisioneiro Tom que dizia que não tinha conhecimento de nada daquilo. Impressionando a todos, Kevin o Elfo do Templo do Norte, disse para usar o prisioneiro como isca. Assim se fosse realmente uma armadilha, o grupo sairia ileso. Mas na mesma hora Aldril retrucava que somente um Elfo de sangue frio faria isso com um prisioneiro... Tony imediatamente questionou o prisioneiro uma segunda vez e ao obter a mesma resposta, percebeu que ele realmente falava a verdade.
Tony olhou bem nos olhos do prisioneiro Tom e percebeu que ele apenas estava no local errado e na hora errada. Portanto soltou o prisioneiro e disse que caso ele voltasse com reforços, eles seriam obrigados a mata-los. Kevin, extremamente irritado dizia que tinham feito uma burrada, e que voltaria com mais tropas.
Tony ignorando o elfo, voltava sua atenção à estrutura rochosa à sua frente. Imediatamente Kassadini começou a olhar por outros ângulos e receoso, passava as mãos pelo solo e habilmente arremessou um pequeno pedregulho no local. Nada ocorrera. Assim disse: - Não há armadilha alguma por ali. E passou. E nada ocorreu. Logo todos os demais o seguiram e conforme se dirigiam corredor adentro, foram notando que o ar estava cada vez mais “pesado”, como se fosse ficando difícil de respirar. Bem a frente, Kevin com o auxilio de sua tocha, pode ver que o caminho acabava em uma bifurcação.
O grupo novamente parava, e ponderava em uma opção a se decidir. Baseando-se que se encontravam um nível abaixo do solo, bem abaixo da cidade, e se tudo o que pensaram estivesse correto, o caminho da esquerda, os levaria até às fazendas, enquanto que o caminho da direita seguia diretamente passando por baixo da Torre Azul. Pela decisão da maioria seguiram pela direita.
Passados alguns muitos metros, enquanto que pela logística pessoal, acreditavam estar bem abaixo da Torre, Aldril, sentiu uma grande força mágica no local. Pediu a todos que aguardassem, pois se estivessem realmente sob a torre, deveria haver algum tipo de proteção.
Enquanto estudava o local, Tony, como se aproximou da tocha que queimava com os estalos da madeira e lembrava de sua infância nas terras próximas à Trigara, nos ritos de Inverno. Isso de alguma maneira o confortava e o acalmava. Kassadini, também em uma espécie de ritual pessoal, verificava constantemente seu rifle, como se quisesse ter certeza que estava preparado. Kevin, naquela monotonia toda, inconscientemente fuçou sua mochila, na esperança de encontrar algum instrumento, mas lembrou que havia deixado tudo em sua residência temporária. Na mesma hora fitou o Elladrin, já esperando uma chacota, mas abaixou a cabeça com um sorriso no rosto ao perceber que o mesmo estava concentrado com sua pesquisa. Zeygar olhou todos ao redor, pensou em muitas coisas – realmente haviam muitas coisas em sua cabeça – mas apenas deu um arroto para quebrar a monotonia e logo em seguida começou a rir.
Imediatamente Aldril se levantou e disse: - Ellanadárionia! Todos olharam para ele que completou dizendo que significava algo como Finalmente ou Eureka na língua dos homens. Ele havia descoberto. Naquele local, haviam cinco runas de proteção. Elas estavam ali como um símbolo que ao ativado, causariam muita destruição. Utilizando de seus conhecimentos, recitou dois encantamentos e dizia com empolgação que estava dando certo. Kevin e Resgat, agora com sua visão élfica, perceberam que o tecido mágico que protegia o local, agora realmente se enfraquecera e notaram que o Elladrin era realmente um prodígio nas artes da Magia.
Kevin chegou a pensar em dizer algo, mas não queria elogiar um Elfo do Templo do Sul, e portanto se calou. No mesmo momento, Aldril dizia que duas runas já haviam sido canceladas e que apenas outras três restavam.
Mas cansado pela demora excessiva e por toda a glória que o Elladrin recebia, Kevin, enciumado, dizia que estava demorando demais e disse: - O Lagartão, duvido que você coloque suas garras sob essa runa. Se sentindo cansado da demora e intimado pelo desafio, Zeygar imediatamente coloca suas garras sob as runas, imediatamente fazendo grandes blocos de pedra cair sob todos.
Aldril, Tony e Resgat receberam sob si pequenos pedaços, deixando pequenas escoriações. Já Zeygar, ficou parcialmente soterrado por três enormes pedaços e se machucou bastante. Kassadini e Kevin com maestria se safavam. O primeiro com uma agilidade graças ao intensivo treinamento em Daroglan, e o segundo pela destreza élfica, aliada a uma sorte incrível que o acompanhava há tempos.
Uma grande barreira de terra e pedra agora preenchia o espaço entre os dois lados que haviam dividido a comitiva. Tony, após curar o Draconato, ponderou e percebeu que não seria possível remover as rochas. Percebendo que não seria possível, trataram de buscar outra alternativa. Kassadini e Kevin, fizeram o mesmo na esperança de encontrarem outro caminho.
Aldril, calmamente dizia na linguagem dos elfos como alguém poderia ser tão infeliz de ouvir comandos de um elfo. E ao visualizar o Draconato, se pôs a rir, causando estranheza aos companheiros.
Do outro lado da passagem, Kassadini e Kevin, seguiam em direção à frente sendo guiados apenas pela tocha que era carregada por Kevin. Eles seguiam pelo único caminho que existia e conforme avançavam rocha a dentro começaram a ouvir o som de água corrente. Pensando em se tratar de algum rio subterrâneo, apressaram o passo, pois a sede era grande, e já havia um bom tempo que não se alimentavam nem bebiam nada.
Assim que alcançaram o rio, puderam ver que ele vinha de dentro da terra e para dentro da mesma seguia. Iniciaram um planejamento de como trespassar esse problema. Ao mesmo tempo, o restante do grupo caminhava pelo outro caminho, na esperança de encontrar uma saída ou ao menos uma opção para reencontrar seus colegas.
Enquanto Kassadini decidia se conseguiriam resistir ou ter fôlego ao adentrar o rio subterrâneo, ponderava se devia levar seu rifle. Sabia que a pólvora caso fosse molhada, não serviria para nada. Na mesma hora, Kevin, sentou próximo ao rio, e iniciou uma conversa com Kassadini. Para a segurança deles, referente ao peso levado, seria melhor que Kassadini se desfizesse de seu rifle.
O elfo, dizia que levar consigo algo que não poderia ser utilizado, ia ser um peso a mais, um contratempo, além de atrapalhar, podendo até mesmo mata-los. Quando Kassadini indagou se ele deixaria seu arco, o Elfo respondeu que o arco era feito de madeira e não acarretaria peso algum. Ao responder que seu rifle era em grande parte feito também de madeira, na esperança de convencer o Elfo a mudar de ideia. Mas o mesmo dizia que devia deixar o rifle.
Kassadini pensou que talvez o Elfo quisesse o rifle para si, afinal era ao mesmo tempo algo raro e valioso, mas tendo conhecimento em como repará-lo, resolveu, mesmo a contragosto do companheiro a levar seu rifle consigo. Enquanto preparavam seus equipamentos, Kevin observou algo deveras estranho.
Ouviu um canto singelo, e pode ver de dentro da terra, um canário de cor esverdeada como uma bela maça verde, passar por entre seus olhos, cantando e soltando uma poeira brilhosa no ar, adentrar o outro lado da passagem, por dentro da terra. Estranhando o fato ocorrido, procurou não se atentar a nada ao seu redor e insistentemente dizia a Kassadini que pulasse no rio, agora que ambos estavam com suas cordas amarradas um no outro.
Ao mesmo tempo, os membros do outro lado, seguiram por um caminho estreito e se depararam com outra bifurcação. No lado direito havia um grande precipício e o no esquerdo o caminho encerrava em um altar feito na própria rocha.
Nesse altar existia um crânio humano, uma tijela cheia de sangue e alguns pedaços de metal como se tivesse sido quebrado e seus fragmentos espalhados pela região. No chão, uma enorme estrela de cinco pontas desenhada no chão e preenchida com sangue, davam um ar de maldade e morte.
Kassadini foi o primeiro a se jogar na agua, logo seguido por Kevin que ao entrarem no rio, caíram pelo mesmo. Naquele momento, iniciaram uma queda por um precipício e graças as agilidade de ambos, conseguiram se agarrar ao penhasco. Não havia rio algum, tudo não passava de um truque, uma espécie de miragem.
Kevin realmente entendeu o que ocorreu. Ao tocarem nas runas, uma delas que devia ser da Escola de Ilusão, preencheu seus corpos e os mesmos ficaram encantados com a armadilha do local. Por ironia do destino, fora ele mesmo que mandara o Draconato tocar e ele mesmo que sofrera seus desígnios.
Toda ilusão, ao afetar um indivíduo se manifesta até perder seu poder ou gerar algum tipo de situação bizarra ou estranha, que força o indivíduo a se ponderar sob seu ocorrido. No entanto Kevin não ponderou ao presenciar o tal pássaro esverdeado.
Estando ambos agarrados junto à parede, Kevin, pode ver que acima dele havia pelo menos quinze metros de escalada e abaixo de Kassadini mais do dobro a ser percorrido. Iniciando uma jornada sentido ao topo, o fez de maneira habilidosa. Porém seu companheiro Kassadini já tentara fazê-lo por duas vezes sem sucesso, só não despencando devido à corda de segurança amarrada em ambos.
Devido ao peso que ambos carregavam, o processo era lento e difícil. Quando estava quase alcançando, Kevin escorrega as mãos e cai, passando por Kassadini e ficando pendurado, graças à força do mesmo, preso à rocha.
Utilizando Kassadini como uma escada, Kevin, subiu com facilidade, inclusive colocando os pés sob os ombros do humano. Quando estava novamente quase alcançando o topo, Kassadini escorregara novamente e embora pensasse a princípio em sua sobrevivência, em uma atitude vil cortou a corda que ligava ambos os companheiros.
O Humano natural de Daroglan, ao ver a corda cair sob si, se desesperou e por pouco não caiu, ao agarrar em uma rocha sobressalente e a gritar pela ajuda do “amigo” elfo. Já Kevin que em pouco tempo alcançara o topo, podia ter novamente jogado a corda, mas respondeu dizendo que a culpa daquilo tudo era dele, pois ele tinha decidido trazer o rifle e todo o equipamento e seguiu com um termo bem humano... – Se vira!
Já vencido pelo cansaço físico e novamente não conseguindo avançar, Kassadini escorrega e cai finalmente atingindo o chão e o som de inúmeros ossos se partindo, além do sangue que se esvaia de seu corpo já morto. Já Kevin no alto do precipício agora mais calmo ponderava como sairia daquela situação, sem equipamentos, visto que os havia deixado em sua residência e apenas com uma corda cortada.
Do outro lado, os companheiros observavam diversos fragmentos de metal ao chão e ao Zeygar se aproximar, os pedaços se juntaram e se anexaram na antiga espada de seu pai. Ao mesmo temo que um ar sombrio preenchia todo o local e Resgat e Aldril, sentiam uma força maligna e arcana se aproximar... uma risada preencher o salão e um nome aterrorizar a todos.... Dark Avenger!!!!!



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