Origem - Raça Draconatos

Origem
Draconatos

A Grande Árvore, após seu florescimento, gerou diversos frutos. Um desses frutos se desprendeu e caiu muito próximo do local dos Guardiões – os Dragões – estavam.
No começo, era apenas um punhado de integrantes. Devido à proximidade com os Guardiões, suas características físicas eram similares. Eles se pareciam com os Dragões, mas eram bípedes e muito menores. Esse povo que hoje se chama Dragonatos, foram visitados pelos Guardiões e com o passar dos tempos suas características foram ficando iguais a de seus “vizinhos”. Faces reptilianas, cauda, escamas.
Os Dragões, há pouco tempo antes, haviam feito um grande concílio sob qual seria a decisão tomada em relação às raças mais novas que estavam surgindo. Por isso, uma grande convocação foi feita e o mais antigo representante foi escolhido para formar um grupo que viajaria ao redor do mundo da criação em busca de respostas.
Devido a isso, os mais novos perante os Guardiões, ao tomarem conhecimento dos Draconatos, e sem o consentimento dos mais Antigos, perceberam que os Draconatos eram perfeitos para serem seus servos. E assim foi feito.
Criou-se uma espécie de culto, ou religião, na qual os Draconatos começaram a crer que os Dragões eram divindades e que estariam ali para protegê-los. Não se sabe se foi por influência da Entidade conhecida como Mal ou pela sua própria ganância, os Dragões mais jovens usaram o povo Draconato como escravos.
O Povo Draconato era dividido em clãs que possuíam ideologias diferentes e características físicas similares. Haviam draconatos que possuíam escamas com uma coloração mais acinzentada, enquanto outros tinham escamas de cor rubra. Para intensificar o laço de lealdade para com seus Senhores e Mestres, o mais antigo Draconato vivo de cada clã era forçado a uma peregrinação pelas terras de seus mestres e no fim entregava sua vida acreditando que seus mestres continuariam a proteger seu povo.
Na verdade, cada um dos anciões de cada clã era na verdade aprisionado a um grande pilar, e sua alma servia de força motriz para a ascensão pessoal de seus cruéis senhores. Essa atitude cruel, servia apenas para manter todos os escravos sob controle, forçando-lhes a acreditar ser o certo a se fazer.
Com eras de servidão a seus mestres, o povo draconato foi usado e abusado de vis e cruéis maneiras por seus mestres, e nada lhes era dado em contrapartida. Para garantir a eterna servidão, seus mestres os treinavam na arte da guerra, mas de uma maneira brutal, eles eram construtores, brutos. Recebiam uma educação limitada, proibindo-os de ganhar conhecimento e assim continuar sua servidão. Porem, um Draconato de cor Rubra como o sangue, conhecido como Tassadar, servia a um grande Dragão e entre serviços e obrigações, começou a usar seu tempo de descanso, aprendendo o que podia das grandes estantes de conhecimento de seu mestre, mesmo que para isso precisasse fazê-lo escondido.
Os Dragões ávidos pelo conhecimento, registravam tudo o que se passara e Tassadar passou com o tempo a conhecer o que estava se passando e como seus mestres os escravizavam. Mas Tassadar diferente do seu povo possuía acesso ao conhecimento e durante muito tempo após aprender o dom da leitura e da escrita, passou a reescrever sob sua visão como seu povo deveria ser libertado da escravidão.
Reunindo um grupo de fieis seguidores, com o tempo passaram a fazer reuniões secretas, sem o conhecimento de seus mestres, na esperança de ensinar seu povo a aprender a se rebelar.
E assim foi feito, sob liderança de Tassadar e seu grupo em pouco tempo grandes guerras civis começaram a aparecer por todo o território dos Dragões. Embora os Dragões fossem superiores em poder, eram numericamente falando inferiores e em pouco tempo, Tassadar soube usar essa estratégia a seu favor. Grupos de Draconatos eram formados e caçavam os Dragões por todo seu território.
Tassadar, buscando ficar mais poderoso, encontrou aquela que seria a melhor arma contra seus mestres – a Magia – e começou a praticá-la. Tendo descoberto que racialmente eram adeptos de utilizar a magia, começou a se utilizar dela desequilibrando assim a balança de poder na guerra.
Quando estavam praticamente vencendo seus mestres, os antigos membros do Conselho dos Antigos retorna e encontram seu povo sendo massacrado pelos Draconatos. O Conselho enfurecido, usa todo seu poder e praticamente extingue todo o povo Draconato, deixando apenas algumas dezenas de integrantes, entre eles Tassadar. O Conselho, consegue através de sua superioridade, descobrir que os próprios Dragões eram culpados.
O Conselho percebendo o erro que cometera ao matar a maioria dos Draconatos, lhes fornece o Perdão e procuram os Dragões ainda vivos e decidem que não mais se intrometerão com as raças mais novas e partem de suas terras em busca de outro local para que possa chamar de lar.
Tassadar agora o líder entre seu povo, inicia o longo processo de se restabelecerem como o povo Draconato, e um dia se tornarem uma grande nação. Com o objetivo de governar seu povo de maneira coesa, ele ordena que os clãs sejam desfeitos, que abandonem as terras dos Dragções, pois são agora devido à Guerra, inférteis e estéreis e que seu povo agora não mais será conhecido como Draconato e sim como Draconianos. Porem dois clãs não aceitam tal mudança de suas tradições e almejando continuar no local de criação de seu povo, iniciam uma guerra civil.
Tassadar, como governante de seu povo, força-os a tomarem uma decisão. Ou ficam nessa terra morta seguindo a tradição de seus antigos e cruéis mestres ou junto dele se tornem Draconianos e partam para um local a ser chamado de lar.
Dos aproximadamente cem draconatos que sobreviveram à Fúria dos Antigos, cerca de 80% dela parte junto de Tassadar. Desaparecendo para sempre sem nunca mais terem sido novamente encontrados.
Aos vinte que ficaram, sobrara a reconstrução de seu povo. A esses Draconatos que ficaram pertencentes aos dos clãs, similar a seus antigos mestres, criaram um conselho na qual era governado por dois integrantes, um de cada clã: os Escamas de Bronze e os Garras da Justiça. Esse grupo de Draconatos, em um processo de escavar as ruínas de seus antigos mestres descobriu acesso ao local aonde o conhecimento era guardado e através de técnicas aliado a magia conseguiu com bastante tempo tornar suas terra férteis e produtivas ao mesmo tempo que lhes era ensinado sobre sua cultura.
Hoje seu povo se tornou uma nação próspera que vive atualmente no local conhecido como Terra dos Draconatos. Uma cidade fortaleza no alto das montanhas. O povo Draconato, desenvolveu um estilo de vida ligado a Justiça e à Honra acima de tudo. Consideram-se um povo Honrado e buscam seu lugar no mundo.
Servem à divindade conhecida como Galakron o Deus da Honra e também à Galadia, Deusa da Justiça.